
Employee Experience: como transformar a jornada do colaborador
Como tá o Employee Experience por aí? Precário? Corre aqui descobrir como reverter isso e transformar a jornada do colaborador em uma lembrança digna de Oscar!
Você já deve ter percebido que, de um tempo para cá, as empresas pararam de focar apenas em processos e metas para concentrar seus esforços em melhorar a jornada dos colaboradores. Por que isso tem acontecido? O que as motiva a seguir por esse caminho?
A resposta é tão simples que assusta hehe: pessoas.
São pessoas que fazem tudo acontecer na empresa – e acredite, sem o apoio delas, é praticamente impossível para um negócio prosperar e se manter competitivo.
Mas vamos tratar do que realmente importa aqui? Como você pode transformar o Employee Experience em uma vantagem estratégica que faz a concorrência coçar a cabeça e pensar: "O que eles estão fazendo de tão certo?"
Mas antes, bora relembrar o que é Employee Experience
Employee Experience (ou EX, para os íntimos) é toda a jornada de um colaborador dentro da empresa, desde o seu primeiro contato com o recrutador até o dia em que ele decide seguir novos rumos.
Mas calma lá, não é só sobre oferecer bons benefícios ou entregar um escritório bonitinho com ar condicionado – quando falamos em melhorar o Employee Experience estamos nos referindo em criar um ambiente tão, tão, mas tão bom, que a última coisa que as pessoas vão pensar em fazer é ir embora.
Para isso, a estratégia precisa ser fundamentada em cima de:
- Processos bem estruturados para garantir que o colaborador tenha clareza sobre sua trajetória na empresa.
- Cultura organizacional forte, que motive e conecte as pessoas a um propósito maior.
- Comunicação dos líderes, para não ficar aquela coisa engessada.
Quanto melhor for a experiência, maior o engajamento, satisfação e desejo em querer estar ali, na empresa.
Por que melhorar a jornada do colaborador é importante?
Simples: pessoas felizes trabalham melhor. E convenhamos, um colaborador que sente que a empresa realmente se preocupa com ele, também entrega mais, inova mais e veste a camisa.
E tem outra coisa: um EX bem-feito também ajuda a fortalecer qualquer marca empregadora. O que significa que a sua empresa não precisa ficar correndo atrás dos melhores talentos – eles fazem questão de vir até você.
Como levar o Employee Experience a um patamar absurdo de bom?
Tá, agora vamos colocar a mão na massa e dar aquela repaginada no Employee Experience aí desse lado da tela.
Você pode decidir quais iniciativas vai querer aplicar, mas a gente gosta de focar em cinco pontos que, sob a nossa perspectiva, são a chave de tudo: onboarding, feedback, flexibilidade perspectiva de crescimento e ambiente de trabalho.
1️- Onboarding de respeito
Primeira impressão é a que fica sim, e um onboarding bagunçado pode transformar o tão esperado sonho do novo colaborador em um pesadelo real. Se no primeiro dia a pessoa já se sentir perdida, sem saber com quem falar ou o que fazer, imagina como vai ficar a motivação dele dali para frente.
Por isso, foco nessa fase!
Nada de jogar a pessoa em um mar de documentos e vídeos intermináveis, que consomem a energia logo de início. Crie um onboarding leve, descontraído e que faça realmente sentido para ele: apresente a cultura da empresa, conecte-o com colegas de equipe, estabeleça expectativas e ofereça suporte. Assim, a pessoa entra com o pé direito e já se sente parte do time desde o dia um.
2️- Feedbacks que fazem sentido
Ninguém gosta de trabalhar no escuro. Se o colaborador não tem ideia de como está indo, se está mandando bem ou se tem algo a melhorar, ele pode se sentir sem rumo – e isso é péssimo para o seu desempenho e motivação.
Portanto, além de aprimorar o onboarding, foco na cultura de feedback. É a devolutiva que vai dar aquele gás nos talentos, e fazer com que eles cresçam, se sintam valorizados e melhorem.
Mas atenção aqui: nada de feedback chato, cheio de burocracia e tom professoral. Chame o profissional para um bate-papo descontraído e converse com ele de forma clara, leve e empática.
PS: crie um ambiente onde os colaboradores também sintam que podem dar retornos honestos.
3️- Flexibilidade real (e não só no papel, hein)
Ter um escritório bonito e bem localizado era, até alguns anos, um diferencial enorme. Mas hoje, sabe o que atrai de verdade? Flexibilidade. E não estamos falando só de home office aqui, ok? – trata-se de entender as necessidades do time e oferecer modelos que realmente funcionam para todos.
Algumas funções precisam de presencialidade? Beleza. Mas será que dá para flexibilizar horários? Será que todo mundo precisa estar no escritório o tempo todo?
Empresas que conseguem adaptar suas políticas à realidade dos colaboradores costumam ter equipes mais engajadas, produtivas e alegres.
4️- Crescimento dentro da empresa
Se a pessoa entra na empresa sem enxergar para onde pode crescer, a motivação vai para o saco. E qual o resultado disso? Alta rotatividade e talentos pulando de um lugar para outro atrás de oportunidades melhores.
Você quer isso? A gente sabe que não. Por isso, para evitar esse desgaste, invista em um plano de carreira que seja transparente, e que possua iniciativas contínuas que estimulem o aprendizado e o desenvolvimento de novas habilidades.
Outro ponto: reconheça e promova talentos internos! Se sempre que surgir uma vaga de liderança a empresa buscar alguém de fora, o time vai sentir que não há futuro ali e que não vale a pena se esforçar tanto.
5️- Ambiente de trabalho que dá gosto de estar
O local de trabalho, seja físico ou remoto, precisa ser um lugar onde as pessoas querem estar. E isso não tem nada a ver com comprar puffs coloridos ou oferecer café gourmet na cozinha (embora um bom café sempre ajude, né?). O que realmente importa é a cultura.
Um ambiente saudável de verdade é aquele onde os colaboradores sentem que são respeitados, valorizados e que podem ficar à vontade para serem quem são. Por isso, foque nesses três elementos para construir esse ambiente de trabalho que dá gosto:
- Comunicação;
- Segurança psicológica;
- Clima de colaboração genuína.
Ahh, e não esqueça também de acrescentar algumas interações humanas para estreitar a amizade e parceria entre os times. Pode ser um happy hour com direito a um chopinho, um evento interno ou até um café virtual com café e bolo.
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